(13) THAIS GOMES

“VALOR PASSADO, VALOR PRESENTE”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II

THAIS: Quando criança costumava ouvir da avó húngara contos de fadas onde grãos de milho se transformavam em moedas de ouro... Quando jovem foi levada pelos pais a museus e galerias do mundo. Adulta pesquisa os valores intrínsecos do ser humano.

PROTOCOLO III

"As gerações mais idosas e mais experimentadas podem dar uma relevante contribuição no sentido de criar no Brasil, uma sociedade justa e solidária, na qual todas as pessoas serão igualmente respeitadas e poderão viver em paz".

O destino dos velhos em nossa sociedade - Dalmo de Abreu Dallari - www.intelecto.net/cidadania/dalmo.html - 22/02/05 - Texto publicado originalmente na revista Terceira Idade - Publicação técnica editada pelo Servico Social do Comércio (SESC) - Administração Regional de São Paulo, ano IV, n 4, julho/91.

(12) PITTI MARRONE

“FORÇA DA NATUREZA”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II

PITTI: A paixão pela dança clássica na infância a levou depois a estudar Artes Plásticas, buscando aperfeiçoamento na escultura tridimensional / joalheira e na estética da arte. Compreende a vida holisticamente, tudo compõe o todo, e isso motiva seu trabalho.

PROTOCOLO III

Quando se rebela, a Natureza mostra ao Homem quem domina de fato. Sua fúria é capaz de extinguir civilizações inteiras da face da Terra. O Homem precisa pensar e agir de forma sustentável, respeitando e preservando o meio ambiente.

(11) LUCY SALLES

“ANTES DE MIM, DEPOIS DE MIM”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II

LUCY: Artista persistente trabalha com a memória
emaranhada do universo feminino: Rendas, fios,
palavras bordadas, objetos íntimos brancos, vermelhos, cerejas,
imagens componentes e parceiras na divisão de um cotidiano. Encontra no atelier o tempo sagrado de viver.

PROTOCOLO III

Avós , mães e filhas 'as vezes não se dão conta da felicidade que é "viverem numa mesma árvore, mas em estações diferentes"

(Susanna Tamaro em "Vá onde seu coração mandar")

(10) LUCIANA MENDONÇA

“CONEXÕES”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II

LUCIANA: Fotografa desde que sonhou que fotografava. Sobrepõe; suportes, materiais encontrados, rastros do vivido. Vê na natureza espelho para compreender seu tempo. Propõe visualidades.

PROTOCOLO III

Planto Eu. Planta Você. Plantamos Nós.

(9) GERSONY SILVA

“ASAS EM POUSO, PERNAS EM REPOUSO”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II
GERSONY: Aos 6 anos um reumatismo infeccioso fez estar seis meses de cama. Seis meses parada sem movimentos. Artista plástica, arte educadora,arte terapeuta, voluntária de trabalho com crianças especiais, vê na arte um espaço a caminhar.

PROTOCOLO III
Há 19 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência física, e uma grande porcentagem deles é cadeirante, ainda assim, para muitos essas pessoas com necessidades especiais ainda parecem não existir.

(8) CARMEN GEBAILE­­­

“RESUMO DE VIDA”

PROTOCOLO I



PROTOCOLO II
CARMEN: Há procura estética no seu caminhar entre cores... pegadas serpenteiam, marcam, persistem, se libertam... marca, persiste. Nas formas, tenta encantar, nem sempre tão florida, a liberdade.

PROTOCOLO III
O homem do futuro depende das marcas, que devem ser impressas em solo fértil de educação, pesquisa e qualificação, hoje.

(7) PAULA SALUSSE

“MULTI VISÕES”

PROTOCOLO I



PROTOCOLO II

PAULA: Na pintura, cedo exercitou as cores, transparências e formas.
Através da publicidade experenciou imagens e palavras.
Pesquisou e consumiu a pop arte e art concreta.
O consumo, o excesso e a multiplicidade...
Vivências / visões
de uma metrópole.

PROTOCOLO III
Excesso de consumo, de lixo, de poluição, de construções, de carro, de violência, de drogas, de fome, de pobreza, de desastres ambientais......, enfim, um planeta com 6,7 bilhões de habitantes, já se encontra no limite, imagine com 10 bilhões previstos para o ano de 2050?

(6) SONIA TALARICO

“VAI E VEM/VEM E VAI”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II
SONIA: Coleta e guarda brinquedos e brincadeiras. Coleciona corujas (todos os tipos), ainda não descobriu por que. Acredita que brincar pode virar o mundo. Um dia quis que boneca virasse gente e que os bons presságios chegassem com cada movimento de cada girada de cada vai e vem...

PROTOCOLO III
Nossa geração tem a dívida do não brincar. Criança não é para trabalhar. Brincar é fundamental para levar a vida (adultos e crianças).

(4) MONICA NUNES

“QUANDO PÁSSAROS POR AQUI”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II
MONICA: Apropriações e releituras de signos e ícones da história da arte e de domínio público, integram a sua iconografia. Relicários da memória foram,
de maneira experimental, transformando-se,
ganhando corpo, virando
objeto; objeto arte.

PROTOCOLO III
Usina Belo Monte, NÃO. Quero índios, árvores,
pássaros por ai...

(5) ANGELA MAINO

"MEU OLHAR NO OUTRO"

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II
ANGELA: Olhando... fingindo não olhar! Perfeita dissimulação até deter o olhar do outro com intimidade. Reconhecendo-o em minha memória lhe dou vida em personagens. Ah, olhares intrusos!.... nada mais são que eu no outro.

PROTOCOLO III
A História não está no passado. Ela está sempre em movimento, gerações e gerações. Viva atuando!

(3) FERNANDO DURÃO

“OLHAR GEOMÉTRICO”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II
FERNANDO: Um percurso, um recorte, uma coleção observada.
Constroi pintura, escultura e fotografia. Na ação nos trás uma bagagem atemporal...
Bem vindo a bordo!

PROTOCOLO III
Com preocupação constante na defesa dos artistas participo de ações que preservem o direito autoral dos criadores.

(2) CILDO OLIVEIRA

“O RIO”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II
CILDO: Nascente no Derby,
em Jacarará, na zona da mata, no Poço Fundo, no alto Sertão, nas terras poetas de rios; Bandeiras, Cabral, Cardozo, Monteiro. Rio e águas de Janeiro; nas primeiras. Água íntima, lição de calma, em reflexos, que constrói o calmo universo da água.

PROTOCOLO III
A líder indígena paresi Valmireide Zoromará, 42, foi assassinada na sexta-feira na fazenda Boa Sorte, em Diamantino (207 km de Cuiabá).
O gerente da propriedade, Ismael Rosa Lima, 39, confessou ontem o crime, segundo seu advogado, e está preso. 14 de julho de 2009.

(1) Lucia Py

“A CASA DO TEMPO”

PROTOCOLO I


PROTOCOLO II
LUCIA: Precisa da manifestação
de arte incorporada ao cotidiano.
Vive uma paixão pela cena barroca
e fascínio pelo material bastardo.
Pintora compulsiva, assemblagista
por vocação estudiosa
da arte por opção.


PROTOCOLO III
Com o VOTO digo
não a corrupção.
Eleição 2010 – voto consciente – cidadania.

Livro sobre a morte - DEBATE

Olivio Guedes - diretor do MuBE

Sob a curadoria de Angela Ferrara, residente em Nova Iorque, esta exposição apresenta o mundo atual com sua mundialização e globalização. Esta mostra itinerante corre o mundo. Não poderia ser diferente, pois é arte postal (vide pg 00) com o título “Um Livro sobre a Morte”. Trata o momento efêmero e eterno. Este conceito observado hoje na humanidade apresenta e reapresenta um estar pleno de “não lugar”. Como diz Robert Smithson: site e nonsite. O encontro com os artistas fez com que a representação plástica da exposição revelasse o momento de questionamento sobre o postal, sobre a morte e principalmente sobre os processos das artes plásticas.
Com este encontro provocador, percebemos que estes saberes, o conhecimento e o relacionamento socio/artístico, encontram-se em plena mudança.
No encontro foi explanado pela curadora Angela Ferrara o subtítulo “A morte na História da Arte”, que tratou do universo da história da arte e sua relação com a morte. Já Juliana Schmitt, historiadora, desenvolveu o tema “Imagens da morte na história”, onde fixa a vida nas fotografias e Olivio Guedes (Diretor cultural do MuBE) desenvolveu o livro “Mutus Liber” que tratou sobre a alquimia, vida e morte como transformação interior, a morte como iniciação.
Este encontro teve como motivo um momento de reflexão sobre a interpretação arte/morte no suporte postal e, com isto, ajudou na percepção deste novo estado de um velho pensamento.

Livro sobre a morte

ARTE POSTAL - Projeto Colaborativo

Angela Ferrara - artista e curadora da mostra

A exposição fez uma homenagem especial ao artista Ray Johnson (1927-1995), uma figura influente na arte pop americana, consagrado como o “Pai do Mail Art”, e como criador do The New York Correspondence School. A exposição também homenageou Emily Harvey (1941-2004), que com a sua fundação apoiou e promoveu generosamente projetos de artistas do movimento Fluxus.

A bem sucedida mostra de Nova Iorque, recebeu em sua primeira noite mais de 500 pessoas. Desde então, a exposição já viajou para o Otis College of Art and Design em Los Angeles, The River Mill Art Gallery em Nova Jersey, The Mobius Gallery em Boston, The Queens Museum em Nova Iorque, The Sexta Literary Arts Festival em Tijuana no México, assim como galerias e escolas em Louisiana, Wisconsin e Long Island. Coleções completas de “Um livro sobre a morte” foram adquiridas para o acervo permanente do MOMA – The Museum of Modern Art, e para o acervo do LA County Museum of Art Research Library em Los Angeles. Do Brasil a mostra segue para alguns países da Europa e posteriormente para a Asia e Oceania. Um projeto de extenso alcance global, explora as diversas maneiras de como nós celebramos a memória da morte.

Protocolos Inautênticos

ARTE POSTAL - Projeto Colaborativo

Indagações sobre os sinais inautênticos da auto imagem.
Como espaço de uma discussão crítica.
um ser, um querer ser, um como ser.

Protocolo I - auto imagem ( comomevejo )
Protocolo II - um eu de mim ( comomedefino )
Protocolo III - o lugar a palavra ( comodigo)


SALVO O NOME - post-scriptum
- "Mais que um, desculpe, é preciso sempre mais que um para falar, é preciso que haja várias vozes..."

Jacques Derrida - Salvo o nome
pensador escritor francês (natural da Argelia) - 1930-2004

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O LUGAR É A PALAVRA
“O lugar e a palavra, é um só, e não fosse o lugar,
a palavra não existiria (I,205).

O lugar, ele mesmo, está em ti.
Não és tu que estás no lugar, o lugar está em ti.
Rejeita-o, e eis aqui já a eternidade (I,185 ).

Angelus Silesius
pseudônimo de Johannes Scheffler
poeta barroco - (1624-1676)

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MAS SABER NÃO BASTA
“O único certo é o saber que reconhece que sabemos apenas o que se concede a mostrar."

Juan José Saer
escritor ensaista argentino
O Enteado - (1937 - 2005)





formatação conceitual do projeto: Lucia Py e Cildo Oliveira.

APAP-SP

artistas profissionais

Fernando Durão - Artista visual, presidente da APAP-SP


A APAP-SP , Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo, nasceu em 16 de novembro de 1981 graças à visão de uma elite de artistas plásticos sensíveis às mudanças no cenário artístico-cultural que ocorriam na década de 80.

No decorrer dos anos agregou a seu quadro de sócios grandes valores das artes plásticas. Com esta atitude, a APAP-SP vem conquistando um elevado prestígio junto à comunidade intelectual devido à postura e a ações de valorização do artista.
A partir de junho de 2003, esta associação fez e vem fazendo profundas mudanças para atualizar-se com os novos meios de comunicação, com o objetivo de ampliar seu papel na representatividade e na valorização do artista plástico profissional associado.
A APAP-SP tem realizado inúmeras publicações, divulgando as obras dos artistas em revistas e livros, além de exposições representativas no Brasil e no exterior. Também está cada vez mais preparada para este momento tecnológico e vem se equipando com novas ferramentas que lhe permitem estar linkada no mundo contemporâneo, exercendo seu objetivo principal hoje, a documentação e visibilidade de seus artistas profissionais associados que representam os mais importantes e renomados valores no cenário nacional.

COOPERATIVA CULTURAL BRASILEIRA

NOVAS OPORTUNIDADES NA ÁREA CULTURAL

Monica Nunes - artista plástica, arte educadora e vice-presidente da Cooperativa Cultural Brasileira.

Trabalhar e fomentar a carreira de todos os seus cooperados, além de ser uma ferramenta para a formalização e reconhecimento dos artistas e trabalhadores da cultura pela sociedade. Foi com esse objetivo que, em maio de 2004, nasceu a COOPERATIVA CULTURAL BRASILEIRA. Logo no primeiro ano de atuação, 200 artistas já tinham aderido à ideia. Hoje, são mais de 6 mil e quinhentos cooperados de diversas expressões artísticas e culturais como teatro, artes circenses, música, artes plásticas, dança, culturas populares, culinária, multimídia etc. Há também produtores, iluminadores, técnicos de som, enfim, todo profissional que trabalha diretamente na área cultural.

Com atuação em todo o país, esta cooperativa busca cultivar uma ajuda mútua entre seus cooperados, melhorando a capacidade técnica e didática em prol do desenvolvimento profissional de cada um. Com isso, é possível conquistar novas oportunidades na área cultural, superando dificuldades profissionais.

Foi por ter criado estas soluções que a Cooperativa Cultural Brasileira, através de sua presidente Marília de Lima, iniciou o projeto da Incubadora de Cooperativas, de onde já surgiu uma série de novas cooperativas culturais como a ECOOA – Escola Cooperativa das Artes, Cooperativa Filarmônica Mário de Andrade, Cooperativa Cultural Brasileira – Nordeste, Cooperativa Cultural Brasileira – Minas etc. A partir destas novas ações foi criada então a Federação Brasileira das Cooperativas de Cultura – FEBRACCULT, onde cooperativas culturais de todo o Brasil se unem para discutir as necessidades do setor. Esta “teia” cooperativa será um grande passo para a organização das ações culturais. Acreditamos, assim, que o sistema cooperativista pode ser um instrumento efetivo para o desenvolvimento de uma sociedade. Quando associado à cultura, pode contribuir para a formação de cidadãos conscientes e socialmente ativos.

Fotografia: acervo prêmio Porto Seguro fotografia

Cildo Oliveira - artista plástico, criador do Prêmio Porto Seguro Fotografia.

Ao criarmos em 2000 o Prêmio Porto Seguro Fotografia, com o patrocínio da Porto Seguro Seguros, estruturamos de forma que ele fosse um canal para a apresentação da produção fotográfica brasileira, possibilitando o ingresso de um maior número de fotógrafos nacionais.

O Prêmio não impõe regras rígidas de participação. Procura ano a ano ampliar as possibilidades de inscrição de qualquer pessoa que fotografe ou trabalhe com a imagem através de categorias as mais abertas possíveis, como as categorias “Brasil”, para trabalhos desenvolvidos em todo território nacional e apresentados impressos, a categoria “São Paulo”, para trabalhos desenvolvidos na cidade de São Paulo, e a categoria “Pesquisas Contemporâneas”, visando às novas propostas advindas das pesquisas da imagem que hoje ocorrem com tanta frequência, não ficando somente com as preocupações técnicas formais da fotografia.
O Prêmio Porto Seguro Fotografia sempre se preocupou em abrir espaços para as novas mídias e propostas contemporâneas. Nesta décima edição o tema está abolido, a proposta curatorial é justamente permitir a todos a possibilidade de apresentar seus ensaios, permitindo que se vá além do âmbito da história da evolução e técnica da fotografia em interface com a filosofia e a história da arte.Outro aspecto importante na construção do perfil do Prêmio é a rotatividade de Curadores, os quais desenvolvem o tema de cada edição, assim como da Comissão de Premiação do mais alto gabarito e reconhecimento, trazendo uma abordagem intermodal do espectro do pensamento contemporâneo brasileiro que também anualmente é renovada, constituída por fotógrafos como Claudia Andujar, Walter Firmo,Thomaz Farkas, Cristiano Mascaro, German Lorca,e também por professores, críticos e pesquisadores de fotografia como Ana Maria Belluzzo e Anateresa Fabris, Professora e Crítica de Artes Visuais; Maria Hirszman, Crítica de Artes Plásticas; e Eder Chiodetto, Editor e Crítico de Fotografia.

O principal diferencial do Prêmio é a formação de um acervo de fotografia com a produção contemporânea brasileira, através de prêmios aquisitivos de excelentes valores, tornando-se este acervo referencial para pesquisadores e público interessado. Cris Bierrenbach, Eustáquio Neves, German Lorca, Thomaz Farkas, Luiz Humberto, Fernando Lemos, Miguel Rio Branco, Rosângela Rennó, Tom Lisboa e Cristiano Mascaro são alguns dos nomes que compõem este acervo.


Em todas as suas edições sempre houve uma preocupação com a possibilidade de difusão e circulação da produção fotográfica brasileira, incluindo principalmente fotógrafos que não tinham possibilidades de mostrar seus trabalhos nos circuitos institucionalizados. Assim vários artistas foram revelados através de seus prêmios: Lívia Aquino, Lucille Kanzawa, Ronaldo Camelo, Edith Derdyk, Luciana Mendonça, entre outros.
Atualmente a fotografia ocupa um lugar de grande destaque nas linguagens estéticas contemporâneas. As instituições culturais têm como proposta inseri-la cada vez mais como meio expressivo. Através de sua difusão e circulação, o Prêmio Porto Seguro Fotografia hoje é referência para o conhecimento da produção da imagem brasileira.

ProCOa Breve histórico um imperativo de continuidade, de continuação

Lucia Py – Artista Plástica, participou do Projeto Outubro Aberto e do Coletive 05-08.

Pro de Projeto, C de Circuito, OA de Outubro Aberto, que foi um movimento de abertura de ateliers de artistas plásticos residentes em São Paulo para dar acesso ao processo de pesquisa, desenvolvimento e construção de produção artística como um todo. _ “ O atelier deve ser um espaço anfitrião” dizia Risoleta Cordula
(1937/2009), crítica de arte da AICA 1, com escritório em Paris/França,curadora do projeto Atelier/Espaço/Outubro Aberto, nos anos 2006, 2007, 2008 e 2009, já com sua ausência.
Este espaço-anfitrião deveria estar pronto, disposto a receber, montado com muita generosidade, apresentando as diversas etapas do processo de trabalho: a produção passada, as obras e material de publicação remanescentes de projetos expostos apresentados como casos críticos e transparentes; a produção presente em execução com materiais e técnicas em uso; a produção futura com o “mapa” de pesquisa, fontes, esboços, anotações, cadernos, projetos, protótipos. A reflexão_aberta e acessada a todos os interessados, como um movimento natural de seu tempo.
Era para ter começado dois anos antes (2004), coincidentemente usando o mote Barthesiano – “ Como Viver Junto”. Atrasos, não foi fácil o processo inicial.

De Paris, um telefonema:
- “Lucia, você viu o conceito adotado pela Bienal? Está tudo maravilhosamente, há algum tempo, no ar. Agora, mais do que nunca, o atelier aberto tem que sair...”
Assim foi feito, saiu no ano da 29ª Bienal de São Paulo (2006). Alguns integrantes, parceiros e artistas de Outubro Aberto (Thais Gomes, Paula Salusse, Luciana Mendonça, Sonia Talarico, Lucia Py, Cristiane Ohassi, Tácito Carvalho e Silva, Arminda Jardim) também integraram o Coletive 05-08, com data marcada de início (2005) e de término (2008), que teve a grande e competente participação do crítico de arte, jornalista e poeta, Paulo Klein. Materiais gráficos, projetos foram feitos.
Outubro Aberto e Coletive 05-08 são reconhecidamente pais genéticos deste atual momento, semearam em nós a certeza imperativa de continuidade.
_ “a continuidade é o fecundo contubérnio ou, se se quer, a coabitação do passado com o futuro, e é a única maneira eficaz de não ser reacionário” Ortega Y Gasset 2.
Agregado de novos integrantes, o Pro COA se vê agora como um campo das práticas na procura de conhecimentos, como um espaço de desvelamentos quanto essência da solidariedade.
Fazendo-se como uma questão, um registro, um mapa, um guia, aberto-acessado que possa ser acompanhado se assim o desejarem...


Viver mais junto
Viver mais coletivamente


1 AICA – Associação Internacional de Críticos de Arte
2 Roland Barthes, José Ortega Y Gasset “A Ideia do Teatro” – coleção Elos pg 14.




ProCOa2010 - OLIVIO GUEDES, LUCIA PY, CILDO OLIVEIRA, FERNANDO DURÃO, ANGELA MAINO, MONICA NUNES,PAULA SALUSSE, SONIA TALARICO, CARMEN GEBAILE, GERSONY SILVA, LUCIANA MENDONÇA, ­LUCY SALLES, PITTI MARRONE, THAIS GOMES, CRISTIANE OHASSI, TÁCITO CARVALHO E SILVA, ARMINDA JARDIM.

ProCOa Momento Território

Olivio Guedes - estudioso, pesquisador e atuante no campo das artes plásticas.

Qual é o meu território?
Território = Terra = Ter.

O ‘ter’ como forma de pertencimento exalta a questão da propriedade. Percebendo cada vez mais um mundo mundializado, ou globalizado, o artista, este ser sensível, portanto, captador, ressente o outro.
Na pluralidade da vida social, ou seja: o todo, entra em conflito com a questão da unidade, o indivíduo: o individual. Este ser único faz parte de um todo. A parte não envolve o todo! Encontramos a questão do habitar.

Onde habito?
H­abito: vestido da alma = corpo. Anseio por liberdade, mesmo estando protegido. Onde esta proteção poderá criar um automatismo mental, existindo assim,
uma suposta não criação!

A criação pede movimento, movimento existe no espaço, o espaço existe com o tempo. O tempo mensura, para isto se faz necessário consciência.
Esta consciência do Momento Território anseia por compreender a prisão/liberdade e a liberdade/prisão; neste conflitar, nesta dialética transdisciplinar vive o habitante planetário.
O Pro Coa busca ‘relacionar acontecimentos aparentemente desconexos’. Nesta investigação, realizamos a declaração do viver. Compreendendo a eterna incompletude.
Esta incompletude que faz ‘arte ser arte’.
Na irradiação destes saberes, temos como exemplo real a arte postal (física e virtual) que transcende a questão de territorialidade, assim faz existir o Momento Território.

Visitas Agendadas pelo site ou email do artista

LUCIA PY - Espaço Atelier - Rua Zequinha de Abreu, 276 - Pacaembú, CEP 01250-050 - São Paulo - Brasil

CILDO OLIVEIRA - Espaço Atelier - Rua R. Tangará 323/23, Vila Mariana - CEP 04019-030 - São Paulo, SP - Brasil

LUCIANA MENDONÇA - Espaço Atelier - Rua Mal. do Ar Antonio Appel Neto, 209 - Morumbi - 05652-020
São Paulo - SP - Brasil
visitas agendadas: lucianamendonca@me.com

HERÁCLIO SILVA - Espaço Atelier - Rodovia dos Tamoios, km 50 - Estrada Zelio Machado Santiago km 4 - Bairro do Macaco - Paraibúna - SP - Brasil

LUCY SALLES - Espaço Atelier - Rua Sampaio Vidal, 794 - Jardim Paulistano - 01443-001 - São Paulo - SP - Brasil
visitas agendadas: lucysalles7@gmail.com

GERSONY SILVA - Espaço Atelier - Rua Ferreira de Araújo, 989, Pinheiros - 05428-001 - São Paulo, SP - Brasil

CARMEN GEBAILE - Espaço Atelier - Rua Francisco Alves, 407- Lapa - 05051-040 - São Paulo - SP - Brasil
visitas agendadas: carmengebaile@yahoo.com.br

LEILA MIRANDOLA - Espaço Atelier - Rua Luiz Delbem, 151, Vila Pavan - 13465-110 - Americana - SP - Brasil
visitas agendadas: leilamirandola@yahoo.com.br

ProMOa

Residência Aberta
Formação de Espaços Alternos
Produção - Formatação - Administração

Informações e agendamento pelo email do artista

Espaço Alterno Lucia Py - A Morada - luciamariapy@yahoo.com.br

Espaço Alterno Cildo Oliveira - Leão do Norte Tramado - cildooliveira@gmail.com

Espaço Alterno HERACLIO SILVA - De Ponto a Pontos... - heracliodesign@gmail.com
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