1 - A Morada Espaço Alterno - Lucia Py

luciamariapy@yahoo.com.br


2 - Oficina de Arte Objetos - Fabio Py

fabiodesouzapy71@gmail.com


3 - Espaço Atelier - Carmen Gebaile

carmengebaile@yahoo.com.br


4 - ArtPhoto Printing - Fotografia e Arte

rosana@artphoto.com.br


5 - Tempos Compostos - Luciana Mendonça

lucianamendonca@me.com


6 - Encontro de Saberes - Olivio Guedes

olivioguedes@gmail.com


7 - Espaço Atelier - Gersony Silva

ge@gersony.com.br


8 - Fotografia - Moa Sitibaldi

moasitibaldi@gmail.com


9 - Campo das Cabras - Residência Artistica - Heraclio Silva

heracliodesign@gmail.com


10 - Templo Cerâmico Espaço Alterno - Leila Mirandola

leilamirandola@yahoo.com.br


11 - Borocotó Espaço Alterno - Lucia Porto

luciaporto1313@gmail.com


12 - Boart - Comunidade Criativa - www.boart.cc

boart@boart.cc


13 - CAC - Coleção Araruna Coceiro - Beth Araruna

bethararuna@gmail.com


14 - ACM Produções - Ana Clara Marques

anaclarafmarques@gmail.com


15 - Contemporâneo Olhar - Produções Culturais - Cristiane Ohassi

crisohassi@gmail.com


Visitas agendadas pelo email do artista


 

Circuito Outubro Aberto 2025

Visitas agendadas por email
















Folder Circuito Outubro Aberto

 



Da esquerda para direita: Carmen Gebaile, Gersony Silva, Leila Mirandola, Lucia Porto, Lucia Py, Heráclio Silva, Lucy Salles, Luciana Mendonça e Miriam Nigri.


1. Coletiva
Paisagens Arte Assinada - Revisitando a Modernidade

Olivio Guedes

2. Surrealismo no Brasil - A Obra de Water Lewy
Olivio Guedes


3. A tradição Judaica na obra de Mondigliani
Olivio Guedes


4. Hall Central

5. Coletiva - Projeções
Cadernos de Conduta

6. Biblioteca

7. Lojinha

INDIVIDUAIS

8. 4 gerações em paisagens adornadas
O fio desse destino
LEILA MIRANDOLA

9. Guardados frutos, “Diálogos propostos”
LUCY SALLES

10. Sonha Bonito - Tempos Compostos Superpostos
LUCIANA MENDONÇA

11. NoTurno denso da Vida
O Discurso da Montanha
LUCIA PY

12. “Jardins/ vistos...vividos...”
CARMEN GEBAILE

13. “Quando a mão segura o lenço”
GERSONY SILVA

14. Tramas sagradas da vida
MIRIAM NIGRI SCHREIER

15. 20.20 Caldas “Fritas” de Poços
LUCIA PORTO

16. Lâminas Sígnicas
HERÁCLIO SILVA

Inferência

A Arte fornece esta liberdade!

Por Olivio Guedes


ProCoa Projeto Circuito Outubro Aberto surgiu de um movimento de abertura de ateliers de artistas plásticos residentes em São Paulo para dar acesso ao processo de pesquisa, desenvolvimento e construção da produção artística como um todo, que teve concepção e curadoria de Risoleta Córdula (1937-2009).

 

Os participantes do circuito mantêm seus ateliers em diferentes bairros da cidade e advêm de diversas áreas: artistas nas diversas trajetórias e mídias, além de críticos, pesquisadores e marchands. Esta variedade de caminhos, pesquisas e experimentações amplia a reflexão para a arte hoje.

 

ARTISTA

Este substantivo torna ‘animadas as coisas’.

O que é coisa? Sua origem latina vem de causa, portanto é algo que existe. O ser humano cria níveis, estados para poder compreender as coisas. Como exemplo: existe a coisa, esta se torna objeto, este objeto pode se tornar um objeto de arte. Esta hierarquia cresce ou decresce em algo dependente do Ser.

O que é animado? Origem latina de animus: dotado de movimento. Mas, este movimento tem sua origem neste mesmo verbete que quer dizer alma.

 

O Ser artista é o manipulador das coisas, ele as transforma, portanto ele é o veículo da mudança.

O ProCoa criou o Veículo#. Objeto de transporte de ideias, de conceitos, de processos, de pesquisas, de desenvolvimentos; onde apresenta a produção como concepção da obra artística. Na sequência desta palavra temos o signo octothorpe (oito linhas), que significa número, ou seja, medida.

 

O artista é um Ser auto transformado, o athanor dos alquimistas, este forno que forja as coisas, como signo artístico: forja a alma, por isto conhecido como Magnus Opus, a Grande Obra. Este desenvolvimento também é chamado de A Arte Real. As palavras e os conceitos criados na alquimia medieval renascentista ocorrem concomitantes com o desenvolvimento da arte. O artista é o alquimista. O alquimista em seu trabalho busca a Grande Obra, exatamente como o artista.

 

LUGAR

Para que isto ocorra, o artista tem que ter um lugar, um território e um itinerário. Seu primeiro lugar é o vestido que cobre a alma: o corpo. Este corpo, por ser animado (animus) tem que ser reconhecido, chegou assim ao estado de consciência, mas, o que é consciência? Consciência é um meio, do qual temos a capacidade de identificar coisas com nosso conhecimento e reconhecimento simbólicos. Onde nossos signos se transformam em símbolos, nossos significantes caminham para serem significados. Quando o artista sabe seu lugar compreende o dentro e o fora, possibilitando a criação.

 

Para a criação, a manipulação da matéria deve se ter um laboratório alquímico/artístico: o Atelier (Galicismo, latino astula). Este lugar, este lócus, onde se está delimitado para criar uma condição de exercer o momento criador.

Mesmo tendo consciência do estado passageiro que é, portanto, este lugar: interno/externo pode se ter um mapa para a compreensão do universo mas este moto compreende que a única coisa certa é a incerteza.

Munido desta consciência, munido deste seu lugar interior, poderá ocupar seu atelier, chegando assim a produzir momentos de criação.

O artista desenvolveu seu Itinerário, a partir de estados reflexivos, podendo partilhar suas obras. Entra neste momento/estado a questão do outro.

 

TERRITÓRIO

Este outro: algo ou alguém que nos leva ou eleva a uma questão maior, o Território. Território, terra, ter. O artista compreendeu seu lugar, faz a mediação com o todo perceptivo, através de suas possibilidades cria novas circunstâncias, chegando à questão não-lógica de realizar as impossibilidades, sendo, que através da transformação do reconhecimento de seu lugar, seu território, chegara ao ‘não lugar | não território’, com isto co-habitando.

Seu momento território reconhece a alteridade, esta relevância ontológica o faz observar e o leva para ver os participantes. Com participantes o estado na trajetória o eleva a um Espaço Atelier Contemporâneo, ou seja: lócus de ambientação do próprio tempo, expondo, assim, a experimentação de seus saberes.



INFERÊNCIA

Nesta organização curatorial, em convivência com os artistas do ProCoa, percebi, compreendi e principalmente senti estes pontos que deixo aqui marcados de um desenvolvimento profundo e anímico, sendo de uma busca interior.

 

Existe um caminho para poder realizar obras de plenitudes sociais e para um autoconhecimento humano, que só podem ser percebidos por espíritos de criatividades puras. A ética natural.

 

A reflexão quanto à origem da existência, em uma visão embasada na teoria do conhecimento, propicia uma característica de expressão que precede ao anúncio do vaticinar.

 

A questão da inferência, a capacidade de organizar um pensamento, alcançar um nível de nitidez, poético, que permite ao espírito desenvolver proposições que possam firmar objetos artísticos com potencial revelador que resulta no merecimento da troca, habita exatamente no indivíduo sem grilhões.

 

A Arte fornece esta liberdade!




Olívio Guedes - Pós-doutor em Crítica e História da Arte pela USP, é diretor cultural do conselho da Universidade de Haifa/Brasil, diretor institucional e cultural da B’nai B’rith e perito judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo.


Texto extraído do Livro “Trajetórias I” - (ProCOa, 2011 – Editora All Print, 300 págs).


Fluxus Individuais

Paisagens ARTE ASSINADA

Assinatura = assignatura = signatura = signo | “Magnus Opus”
Revisitando a Modernidade


Fluxus Individuais - Ato Expositivo




Fluxus Luciana Mendonça

Fluxus Carmen Gebaile


Fluxus Leila Mirandola


Fluxus Lucia Porto


Fluxus Miriam Nigri Schreier


Fluxus Gersony Silva

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